Bipolaridade: entendendo os sintomas
O transtorno bipolar pode ter diferentes causas, como as sociais, biológicas ou até mesmo as neuroquímicas, e o principal sintoma é a alteração constante de humor, com momentos de depressão (conhecidos como episódios depressivos) e outros de extrema euforia (conhecido como episódios maníacos).
As pessoas com transtorno bipolar experimentam períodos de intensidade não usuais, mudanças nos padrões de sono e níveis de atividade e comportamentos incomuns. Esses períodos distintos são chamados de “episódios de humor”. Os episódios de humor são drasticamente diferentes dos modos e comportamentos típicos da pessoa.
Mas a Bipolaridade não corresponde a apenas uma doença – por isso, o termo utilizado é “Transtorno Bipolar e outros transtornos associados”. Dois tipos comuns de bipolaridade são Transtorno Bipolar tipo I e Transtorno Bipolar tipo II.
Nesses episódios, as pessoas se sentem muito motivadas para alcançar uma meta, elaboram planos grandiosos e apresentam uma autoestima mais elevada que o comum. Contudo, no tipo I, a duração desses episódios é maior que no tipo II. Além desses dois tipos de bipolaridade, há ainda outros que se relacionam à mudança mais rápida entre episódios de mania e episódios depressivos, ao surgimento de sintomas após o uso de medicamentos ou a outras condições médicas.
Além dos sintomas citados, outros sintomas são:
• Redução da necessidade de dormir e fácil sentimento de descanso com poucas horas de sono;
• Aumento da vontade de falar;
• Aumento repentino de motivação para objetivo específico;
• Impulso ou tendência a praticar atividades de risco, ou com consequências negativas, como compras excessivas, práticas sexuais fora do que é comum para a pessoa, investimentos financeiros mais incertos e jogos de azar.
Já nos episódios depressivos, as pessoas se sentem mais tristes, para baixo, sem vontade de fazer as coisas que antes gostavam, ficando sem a sensação de prazer ou satisfação ao fazê-las.
O transtorno bipolar geralmente é crônico. Isto é, pode ocorrer durante muito tempo ao longo da vida. Mas existem tratamentos que facilitem o dia-a-dia de quem sofre com o transtorno e falar com um psiquiatra ou um psicólogo é o primeiro passo para viver melhor.