Dicas para vencer a Glossofobia (Medo de falar em público).
Falar em público não é fácil e também não é uma tarefa só dos políticos e celebridades. Qualquer pessoa pode ter que falar em uma sala de reuniões, dizer algumas palavras numa festa de família ou fazer uma proposta na escola ou faculdade.
Para muitos, independentemente de falarem bem ou não, é um mero processo que não atrapalha em nada. No entanto, para outros, só de pensar, o sono se vai, a ansiedade bate literalmente e outros sintomas se apresentam. Frio na barriga, mãos suadas, respiração curta, taquicardia, etc. A glossofobia, ou o medo de falar em público, vem acompanhada por sintomas físicos que não ajudam a superar o problema, mas o complicam.
Quem sofre desse medo pode ter consequências que costumam influenciar negativamente tanto no local de trabalho como na esfera social.
Como você pode ter deduzido, é uma FOBIA classificada ou, o que é o mesmo, “um medo irracional de um objeto ou situação específica”.
GLOSS vem do grego que significa “linguagem”, de modo que a Glossofobia se refere ao medo de falar diante de uma audiência.
Mas devemos nos perguntar:
As pessoas afetadas respondem a um perfil específico?
Por que eles e não os outros apresentam esses sintomas?
Embora não exista uma explicação universal, há três variáveis principais:
– Uma experiência negativa no passado para falar em público; Por exemplo, quando eram crianças e conversaram e riram deles. Não precisa ter sido uma experiência vivida individualmente: pode-se ter visto no cinema ou um companheiro, acrescenta. Tendo experimentado ridicularização, humilhação pública, o bullying, especialmente na adolescência, a autoestima pode ser afetada.
– Timidez ou introversão em excesso; “Há pessoas que gostam de isolamento, preferem não se relacionar com os outros, e isso pode causar alguma dificuldade na comunicação.”
– Componentes genéticos que podem levar a respostas de medo, ansiedade, entre outros, diante de determinadas circunstâncias; também pode ser relacionado a outros sintomas como na Sociofobia ou na introspecção.
– Falta de confiança; talvez mesmo extrovertidos e sem uma experiência negativa, apenas pensemos que vamos fazer direito. Pensamentos de que “se você acha que vai fazer errado, você vai fazer isso mal”.
Nesse sentido, a não assimilação de déficits psicológicos ou físicos nos faz sentir inseguros em certos contextos comunicativos. A falta de confiança poderá gerar a gagueira que faz com que todo o restante aconteça, podendo inclusive gerar o bullying que fará a situação piorar.
Quem sofre mais de glossofobia?
A ciência estudou esse problema e encontrou outros fatores.
As mulheres “sofrem mais ansiedade do que os homens quando fazem um discurso publicamente”, concluiu uma pesquisa publicada em 2018 entre os estudantes da Universidade de Karachi (Paquistão) – embora a influência social possa ter relações com o problema.
A falta de autoconhecimento, neste caso, na sua relação com os outros, é um fator associado com Glossofobia.
Também pode ser uma diferença “significativa” pelo nível socioeconômico.
Os Sintomas
Diante dessa situação, a reação mais óbvia é a dos sintomas físicos. Alguns exemplos são: suor nas mãos, voz trêmula, palpitações, ficar com o rosto vermelho devido a um aumento na atividade do sistema nervoso autônomo.
É uma resposta do cérebro a uma ameaça; se você vai falar na frente de muitas pessoas, é normal ter um certo nível de ativação. Mesmo que não seja ativado o suficiente, você pode ter um problema. Mas essas reações físicas estão intimamente relacionadas aos sintomas cognitivos e comportamentais.
O primeiro item seria crenças e ideias irracionais, intrusivas, involuntárias e incontroláveis sobre os possíveis cenários que podem ocorrer enquanto a pessoa fala para um público sobre ser humilhado ou não.
Os sintomas comportamentais são destinados a evitar a situação ou fugir.
Por exemplo, a pessoa com medo de falar em público pode alegar falsamente que está doente para evitar ter de comparecer a uma reunião onde sabia que tinha de falar em público.
A seguir, alguns passos para superar o medo de falar em público:
Existem diferentes graus de rejeição da oratória pública.
Seria necessário diferenciar entre pessoas que têm fobia e não podem falar diretamente em público, e aqueles que fazem isso, causando alguma ansiedade e estresse. Mas, de maneira geral:
1 – Enfrente o problema;
Este é um daqueles casos em que o melhor remédio é a reposição feita aos poucos. Se tenho medo de falar em público e não o faço, isso gera mais e mais ansiedade e tensão, e o medo é reforçado. Isso, embora a princípio possa aumentar os mecanismos biológicos (sudorese, palpitações), em certo ponto leva à superação.
“Desta forma, a dinâmica é retardada, e a pessoa verifica que ninguém riu, que correu bem, que não foi tanto”, acrescenta.
2 – Ensaie em frente ao espelho;
Pegue a escova de cabelo, mas não para reproduzir com uma música de Madonna, mas como um microfone para preparar sua exposição.
Você tem que considerar o idioma da voz e do corpo, como eles ajudam a ter uma melhor apresentação; entonação, gestos e postura adequados são fundamentais. Deve-se ensaiar um monte para superar o medo.
3 – Prepare o discurso;
Ser claro sobre o que será dito é o antídoto mais eficaz contra o nervosismo.
Para isso, devemos trabalhar com antecedência a questão por escrito, desenvolver um esquema com os principais pontos a serem organizados, considerar sua duração, estilo e esclarecer dúvidas sobre o conteúdo a ser exibido.
Nos momentos anteriores à intervenção:
Realizar exercícios de modulação, respiração e vocalização para melhorar a expressão oral.
4 – Aprenda a relaxar;
Use algumas das técnicas de relaxamento conhecidas. Evite dizer que está nervoso: isso fará você pensar e reforçar que está nervoso. Pouco antes de falar, respire fundo e beba água.
5 – Tente olhar para lugares diferentes na sala, não fixando em uma só pessoa;
6 – Pegar um lápis ou unir as mãos também pode ajudar a canalizar o nervosismo. Evite canetas com clique;
7 – Imagine a situação em positivo.
Pensar que vai dar certo é quase uma garantia de sucesso. E se não for suficiente, pense naqueles jogadores e artistas nas entrevistas: eles dizem quatro coisas sem sentido e as pessoas os amam.
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