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Será que eu tenho TRANSTORNO DE ANSIEDADE?

Se sentir aflito diante de algumas situações cotidianas pode se tornar comum para muitas pessoas. Você se sente assim com frequência? Se sim, continue lendo!

As situações em que a ansiedade nos assombra são até nas mais cotidianas, desde um banho até uma ida ao banco. Não se sabe ao certo por que algumas pessoas são mais propensas à ansiedade do que outras. Alguns fatores podem estar envolvidos nisso, como a genética, ambiente, forma de ver o mundo, comorbidades de outras doenças etc. .

Para você, que não sabe se tem o transtorno ansioso podemos exemplificar:

Está chegando o dia de seu aniversário e como a maioria você adora essa data, fica ansioso. Essa ansiedade faz com que você planeje, bolo, docinhos, convidados, horário e local. Assim essa ansiedade faz você agir! A ansiedade que experimentamos é próxima a uma expectativa, são pensamentos de que será uma data especial, de quem irá lembrar de você no dia e quem será o primeiro a parabenizá-la.

Já para uma pessoa com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), um aniversário pode trazer pensamentos como medo de que ninguém lembre-se da data e preocupação de que algumas coisas saiam do seu controle, ou seja, um Ansioso Generalizado é aquele que sente uma preocupação mais intensa e com frequência, muda seus próprios hábitos para evitar datas como essas, evita a “decepção” de algo que ainda não aconteceu e isso atrapalha seu cotidiano. 

A ansiedade generalizada é aquela que afeta o bem estar emocional e físico, fazendo com que a pessoa mude seu comportamento e sua rotina e paralise suas ações devido ao medo de que algo dê errado.

Se identificou com a situação acima? Pode não ser um aniversário, pode ser até mesmo para sair em um dia comum de casa.

A psicoterapia com um psicólogo pode ajudar o paciente a entender os fatores do dia a dia que desencadeiam a ansiedade e diagnosticá-la como generalizada ou não.

Ser ansioso não significa que isso cause um mal ao paciente, mas a Ansiedade Generalizada que te faz mudar hábitos cotidianos e causa dificuldade em algumas ações, sim. Mantenha-se atento às suas emoções e que ações a causam, estar de bem com sua saúde mental é essencial para uma qualidade de vida.

Psicoterapia para IDOSOS

Atenção para os Transtornos de depressão e ansiedade em idosos.

O número de idosos deverá crescer aproximadamente 46% até 2030. Assim, o Brasil será o quinto país com mais pessoas acima dos 60 anos. Estes dados nos mostram importantes sinais de alerta. É junto a esse público, por exemplo, que ocorre a predominância de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e a maior exposição à vulnerabilidade social.

O contexto exige maior atenção das famílias para problemas como depressão e ansiedade, comuns em idosos – os transtornos são apontados entre as doenças mais incapacitantes do mundo. Ao considerar esses fatores, fica evidente a relevância das psicoterapias para melhorar a qualidade de vida e a saúde mental da população idosa. 

Apesar de seu potencial, trata-se de uma área que ainda carece de maturidade no Brasil. Assim como a medicina tem o campo da geriatria para atender os idosos, na saúde mental não pode ser diferente. Precisamos adaptar as psicoterapias para esse grupo. 

Não se pode mais encarar a chegada da velhice como uma simples extensão da vida adulta. Trata-se de uma fase da vida que guarda uma série de particularidades, assim como a infância e adolescência. Daí a importância das psicoterapias e da possibilidade de personalização do tratamento.

Principais transtornos enfrentado pelos idosos

Entre pacientes idosos, a depressão e a ansiedade são consideradas problemas de saúde pública. No Brasil, a prevalência da depressão é de 5,8% na população geral, enquanto na faixa dos 60 aos 64 anos, o índice sobe para 11,1%. Os dados são da pesquisa Depressão, suicídio e tabu no Brasil: um novo olhar sobre a Saúde Mental, realizada pela empresa farmacêutica Pfizer e pelo Ibope no segundo semestre de 2019.

O estudo revelou, ainda, que os idosos são o grupo que mais concordam com mitos envolvendo a saúde mental. Cerca de 30% dos entrevistados com mais de 55 anos acreditam que a depressão se resume a falta de fé, por exemplo. Pessoas com mais idade também sofrem mais com desinformação e muitos nem sequer acreditam que exista relação entre depressão e suicídio. O ato de tirar a própria vida, aliás, chama atenção entre pessoas acima de 70 anos: são 8,9 mortes por 100 mil indivíduos, enquanto a média geral no país é de é 5,5 casos por 100 mil pessoas.

Às distorções de sentido quanto à saúde mental são questões geracionais que precisam ser levadas em consideração durante as sessões de terapia. Ainda assim, os idosos não são um grupo homogêneo. Não podemos iniciar uma avaliação com estereótipos como do “ancião solitário e ranzinza”. Ideias assim impedem um aprofundamento da abordagem personalizada, que é o grande diferencial das psicoterapias cognitivas.

Muitas abordagens em idosos hoje estão ligadas a fatores geracionais, ou seja, diferenças nas “gerações “. Um grupo que nasceu na década de 1940, por exemplo, tem um ponto de vista cultural que difere da dinâmica da sociedade atual. É comum que isso traga vários padrões de sofrimento, inclusive sobre os papéis de gênero, que eram muito mais rígidos.

É o caso principalmente dos homens que foram educados para não falar de emoções. Nesse momento, usamos a psicoeducação, para ensinar esses indivíduos a relatar suas emoções. É o caso, também, de muitas idosas viúvas, que sempre foram donas de casa e têm a sensação de que já cumpriram suas vidas. Então começamos a trabalhar outras relações, como amizade, atividades sociais e de lazer para redirecionar o sentido da vida.

Como é feito o acompanhamento psicológico de pacientes idosos?

Em um primeiro momento de anamnese fazemos a conceituação cognitiva. Para isso, é preciso acrescentar algumas avaliações que não aparecem na anamnese do adulto. Entre elas, questões de saúde física, já que os idosos têm mais chances de desenvolver doenças crônicas. Para isso é indispensável o trabalho multidisciplinar e o contato do Psicólogo com os demais médicos e profissionais que acompanham o idoso (a). 

Pode ser usado:

  • Técnica de relaxamento;
  • Trabalhos de motivação ou de aceitação de limitações;
  • Tratamento psicológico para medos;
  • Trabalho psicológico para entendimento de que a família tem seus afazeres e não se trata de “abandono”. 
  • Preparação para às limitações previstas para a velhice e etc. 

Em geral, o atendimento de idosos é individual no consultório. Há uma tendência em achar que esses grupos têm melhores resultados em terapias coletivas. Mas não é a realidade. Como esse público faz uso de muitos medicamentos, aumenta a importância de intervenções não farmacológicas, como a psicoterapia.

Outro caminho que os idosos percorrem até a terapia é o de filhos e netos, geralmente mais familiarizados com os benefícios da psicologia. Temos que perceber que, daqui a 30 anos, essa geração de adultos se tornará idosa e, em geral, já haverá uma compreensão ampliada da saúde mental. Por isso, entendemos que a procura das psicoterapias para idosos vai aumentar, e isso se deve inclusive à evolução da psicologia enquanto ciência. 

Procure um Psicólogo para entender quais as melhores estratégias de motivação do(a) idoso (a) para o início do Tratamento Psicológico.