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Imagine que dentro da sua cabeça existe um “bonequinho”

Ele fica em uma sala, sem portas e janelas, apenas observando uma pequena lâmpada e um grande botão vermelho. 

O bonequinho é responsável por acionar esse botão vermelho quando a lâmpada acender.  Uma simples tarefa. A lâmpada acendeu, O bonequinho aciona o botão vermelho.

Esse botão vermelho é responsável por uma descarga de coquetel de hormônios como a adrenalina, por exemplo. Essa luz acende frente a um perigo eminente. 

Quando falo em perigo eminente, são aqueles que são um risco a sua vida.

O bonequinho é responsável pela  liberação dessa descarga de hormônios para que você, esteja em alerta e pronto para a ação. O que chamamos MECANISMO DE DEFESA, ataque ou fuga.

Vamos a um exemplo para entender os conceitos?

Você desde pequeno teve medo de cobras. Em uma pequena trilha em meio a natureza, você viu uma cobra próximo a você. Se esquiva para mais longe, com batimentos cardíacos acelerados e respiração cada vez mais forte e ofegante.

Agora, o que aconteceu lá na “sala de comando” do bonequinho?

Quando você constatou a cobra, a lâmpada acendeu. Rapidamente o bonequinho apertou seu botão vermelho de pânico e os hormônios para essas emoções foram injetadas em seu corpo para uma atitude rápida. 

O bonequinho na sua cabeça não sabe o que é uma cobra, ele não tem ciência do significado daquele sentimento e qual nível de ação deve ser realizada. Ou seja, ele só quer te salvar de um perigo, mas não sabe qual é o grau de periculosidade real.

E se a situação fosse diferente?

Se você visse uma cobra em um zoológico. A lâmpada ainda iria acender e o bonequinho iria apertar o botão vermelho de pânico.

Isso acontece quando a pessoa está passando por um transtorno mental como o transtorno de ansiedade generalizada por ex.

O bonequinho que não sabe o significado de cada momento em sua vida, está apertando o botão de pânico desenfreadamente. Ele não tem culpa, ele está tentando te salvar.Mas esse sistema já não funciona mais. Pois, o perigo é algo comum que estamos enfrentando hoje em dia. Já são anos de uma pandemia e outros perigos. 

Precisamos então de uma atualização da lâmpada, instalando um para um painel de intensidade e do botão, para uma espécie de botão uma seringa.

No mesmo exemplo, ao ver uma cobra no zoológico, você racionalizasse o problema e enviasse uma escala de periculosidade para o bonequinho? Bonequinho, este é um perigo número 3

Ao invés de acionar um botão que antes enviava uma mensagem ao seu corpo de perigo número 10, o bonequinho aperta no botão seringa apenas uma quantidade de carga número 3

A analogia foi feita para realmente explicar uma situação que acontece em seu cérebro. Então, que tal você conversar com o seu bonequinho e realmente instalar essa atualização em suas ações emocionais e racionalizar qual o perigo que você está enfrentando e quanto realmente precisa ser injetado de hormônio para o real perigo?

 Isso não é fácil, mas com treinamento emocional é possível cada vez mais Racionalizar o seu pensamento.  Isso não só proporcionará uma vida com menos estresse, como também irá economizar suas energias vitais. 

Afinal, devemos correr de uma cobra, mas se o perigo for a preocupação com uma conta a pagar, teremos que ter outras atitudes recebendo outros níveis hormonais com objetivos diferentes.

O trauma é algo subjetivo, o que para alguns seja um trauma, para outros talvez não seja. Para entender melhor o assunto, neste texto te explico exemplificando como um Sapo pode se tornar um trauma e angústia. Continue lendo este texto

O pequeno anfíbio que normalmente causa repulsa e medo entre muitas pessoas, é tomado como exemplo neste texto para um trauma. Porém, durante a leitura pense no sapo como um símbolo para todos os traumas possíveis, os mais comuns são:

  • Trauma da perda, que seria o medo de perder pessoas próximas, perder o emprego, relacionamentos, etc.
  • Trauma de dirigir, que seria o medo de acidentes;
  • Trauma de mudanças;
  • Entre outros.

De repente, o trauma que uma pessoa tenha de um Sapo, não seja necessariamente algo construído pelo o animal, mas sim pelo sentimento causado na pessoa.

Ativada por uma emoção primária de angústia e medo, o sapo passa a ter um significado ruim. Assim, entendemos o Trauma como o significado ruim que a pessoa deu a aquilo (objeto ou situação).

Qual o significado que a pessoa teve em um momento que ela passou quando ela perdeu alguma pessoa próxima?

Quando isso aconteceu, esta pessoa se sentiu traumatizada, porque a partir da perda que ela teve ela começou a associar a morte com a angústia e consequentemente, a perda se tornou uma angústia para ela.

Trauma=Angústia

A partir deste momento, ela passou a desenvolver um medo de perdas. Que podem ser a perda de um relacionamento amoroso, perda de dinheiro, perda de emprego, etc.

Resumindo: O trauma está sempre ligado ao conceito de algo ruim.

Este conceito pode estar ligado não a apenas um acontecimento da própria pessoa com o objeto/situação, mas também algo que veio da mãe para a filha, ou até mesmo de avó para a filha. Hoje, ela pode ter nojo ou horror de um Sapo porque sua avó teve um momento de angústia quando entrou em contato com ele.

E como é possível resolver um Trauma?

Realizando o processo que chamamos de Ressignificação. 

Nada mais é que vários processos para que o paciente entenda o que é um Sapo e o que faz. Alguns casos, até mesmo a linguagem é um momento de desconforto, ou seja, até mesmo escrever ou pronunciar a palavra “sapo” é um momento de dificuldade para a pessoa.

O processo se inicia no exercício de escrever a palavra Sapo, sem que isso cause um desconforto emocional. Às vezes, precisamos iniciar de letra por letra. Às vezes, precisamos “enganar” o cérebro e começar a escrever a palavra “sapato” para assim concluir a palavra de ressignificação.

Na mente do paciente, aos poucos se acostuma com o conceito. Ao invés de colocarmos o em frente ao objeto logo de cara, é preciso passar pelo processo de “ressignificação” do conceito que lhe causa angústia. Essa exposição gradativa sobre o elemento pode causar um desconforto no início, porém, em terapia conversamos sobre o sentimento que causa.

Tudo que a pessoa traumatizada tem feito em sua vida é se afastar e evitar do nome e do aspecto de seu trauma e na verdade, precisamos trabalhar sobre o trauma porque o mesmo lhe causa um desconforto emocional, podendo chegar até mesmo físico.

Qual a diferença do trauma, fobia e medo?

Embora pareçam ser a mesma coisa, os traumas, medos e fobias não são iguais. Cada um deles desperta no indivíduo sensações diferentes. O medo, por exemplo, nem sempre é negativo ou deve ser combatido, pois pode ajudar na preservação da integridade do ser. Uma fobia é um medo exagerado e incontrolável, geralmente de algo que é comum ou natural e não oferece perigo para a integridade do ser. Sendo assim, é importante saber ao certo de qual problema se trata para que a pessoa receba a ajuda de que precisa e o tratamento adequado quando ele for necessário.

No caso dos traumas psicológicos, deve-se antes mesmo do processo de ressignificação, descobrir a origem do trauma, para adotar-se a melhor abordagem com a terapia cognitiva comportamental.

Psicologia Empresarial

Assim como em nossas vidas pessoais, temos dificuldades e emoções no ambiente de trabalho. Uma empresa é formada por pessoas, e sendo assim, a mesma pode estar enfrentando dificuldades devido ao emocional de sua equipe.

Todas as perguntas referentes a sua empresa poderão ser respondidas em uma Análise Psicológica Empresarial. A psicologia vai auxiliar o gestor/empreendedor a analisar fenômenos comportamentais e processos mentais do ser humano. E dará o suporte a gestores e empreendedores.

A formação de uma equipe, a seleção dos integrantes, produtividade, relacionamento, etc. Tudo isso pode ser analisado através do Comportamento Humano nas Empresas e resolvido através do Desenvolvimento da Inteligência Emocional de toda sua equipe.

Tornando assim, sua empresa será analisada para formar equipes de alto desempenho, melhores relações societárias e mudanças organizacionais, gerando resultados positivos.

A psicoterapia

Afinal de contas, a psicoterapia funciona? A resposta é sim. Mas devemos observar algumas questões, porque existem muitas variáveis que atrapalham o tratamento psicoterapêutico.

A psicologia tem muitas abordagens para ajudar nesse tratamento. Cada psicólogo, vai usar as técnicas que melhor domina para ajudar seu paciente, principalmente dos transtornos mentais.

A dica é encontrar um profissional da psicologia que traga a melhor técnica para você. E essa técnica tem que ajudá-la na diminuição do seu sofrimento.

Outro ponto é que marcar uma sessão de terapia não significa que tenha que continuar um longo tratamento psicoterapêutico.

O correto é que o psicoterapeuta consiga entender o caso e saiba como deve tratar e se deve tratar. Porque ele pode ter que encaminhar para outros psicólogos ou um psiquiatra.

A questão desse encaminhamento para psiquiatra é a necessidade ou não de medicamentos.

Vale frisar que os psicólogos não podem de maneira alguma prescrever receitas de medicamentos. Esta é uma função exclusiva do psiquiatra.

Dessa forma, o psicólogo vai usar de suas abordagens teóricas e suas técnicas para auxiliar o paciente ou cliente a como lidar com esse sofrimento psíquico.

Lembre que:

O sofrimento na maioria das vezes não é escolha sua. Mas passar por esse sofrimento sozinho e sem auxilio, com certeza não é uma boa escolha. E essa escolha sim você pode ter. Se você quer ajuda ou não.